Rotten Apple

N/A: Pra quem lê e está curioso a respeito da história de YaDong desta fic, minha diva Venus Noire escreveu uma sidefic sobre como eles se conheceram, e você pode conferir ela aqui: Diced Pineapples

Seis

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Me surpreendi quando cheguei à sala de aula. Faltavam exatos trinta minutos para a primeira aula começar e eu obviamente não me esquecera do que Woohyun havia dito ontem pela manhã. A verdade é que eu contava os minutos para aquele momento, já não negava para mim mesmo. Mas, como ia dizendo, estava perplexo ao chegar à sala e encontrar Woohyun sentado em sua carteira. Eu o esperava, mas algo dentro de mim dizia que ele não viria tão cedo.

Estava impecável como sempre, mas não pude deixar de notar a expressão abatida e cansada. Ele parecia piorar com o tempo, como se sua vida fosse como uma montanha russa – embora parecesse haver mais baixos que altos, e isso de certa forma me preocupava – e não houvesse esperanças.

Fiquei junto à porta por um tempo, vendo-o debruçado sobre sua mesa, os olhos perdidos na janela. Não se moveu por um segundo, nem quando me dirigi à minha mesa e deixei minha mochila sobre ela. Embora houvesse uma aura opressora ao seu redor, Woohyun parecia tão pacífico e sonhador que eu temia tirá-lo de seus devaneios.

“Bom dia, Woohyun.” Disse num tom baixo e amigável, não seria invasivo quando parecia que minhas atitudes o afastavam ainda mais.

“Bom dia, Sunggyu.” Virou-se para me cumprimentar e pude notar o cansaço estampado nas olheiras escuras e no semblante caído.

“Eu terminei o trabalho. Ele está todo escrito, só precisamos fazer o sumário, a bibliografia e a capa.”

“Já fiz a capa…” Colocou uma folha sobre minha mesa, e pude ver no esboço caprichado nossos nomes e o título de nosso trabalho. “O sumário é rápido, só precisamos listar os tópicos. Aqui, coloque os livros que usou.”

“Você fez tudo sozinho…” Me admirei com sua dedicação e, por um instante, me arrependi de haver procurado a professora.

“Eu passei minha tarde finalizando essas coisas. Não é mais que minha obrigação terminar esse trabalho.” Disse num tom sério, como se meu comentário não fosse nada. O fitei por alguns segundos, e ele desviou o olhar, encarando os dedos entrelaçados. Parecia nervoso com o contato.

“Obrigado por fazer isso.”

“Eu já disse que não é mais que minha obrigação. Precisamos fazer o trabalho, é por isso que estamos aqui.”

Um silêncio sepulcral se fez assim que ele terminou sua conclusão. Eu não sabia bem o que fazer, aquele era o maior contato que tivera com ele desde que nos conhecemos, e ele havia dito mais do que eu esperava ouvir. Copiei minhas referências bibliográficas no final da folha, uni todas e grampeei, me sentindo como meus pais provavelmente se sentiram quando estudavam – nunca havia feito um trabalho tão manual e arcaico como aquele.

Entreguei-o para Woohyun, e ele o analisou como se fosse o próprio professor de história. “Muito bem, Sunggyu. Você fez um bom trabalho.” Ele disse, colocando-o dentro de uma pasta e guardando-o na mochila. “Até que não foi tão difícil.”

“Sim, você me ajudou bastante me dando o nome dos livros.” Me empolguei com sua abertura, tentando manter o assunto. “Você disse que fez um trabalho como esse na sua antiga escola, não foi?”

Ele não respondeu. Apenas inspirou profundamente, mantendo o ar em seus pulmões por um tempo, expirando um longo suspiro. Voltou os olhos para a janela, arrastando os cotovelos sobre a mesa até que apoiasse o rosto confortavelmente nas mãos.

Woohyun tinha uma personalidade visivelmente forte. Ele não se importava com o que as pessoas pensavam a seu respeito, – ao menos era o que eu pensava – não ligava se seria má educação deixar alguém falando sozinho. Ele mantinha seus muros altos, difíceis de escalar. Quanto mais eu tentava me aproximar, maiores eram suas barreiras, mais altos seus tijolos.

Quando a curiosidade já não podia ser contida por mim, o fitei e decidi que faria algo a esse respeito. Eu tentaria descobrir os mistérios por trás de seu comportamento triste, mas faria de um modo que ele jamais descobrisse ou desconfiasse.

Notei que de nada adiantaria tentar conversar novamente, já estava feliz por ele haver chegado mais cedo, e nós não havíamos sequer falado sobre o seminário a respeito do trabalho. Deixei estar, eu já havia conseguido algo bastante importante, um passo largo e satisfatório, não me deixaria abater.

O sinal logo anunciou a primeira aula e os alunos corriam para suas respectivas carteiras. Dongwoo apareceu entre os outros alunos com o mesmo sorriso do dia anterior, mas desta vez vinha acompanhado de Hyunhee. Se meu amigo tinha algum juízo, ele havia optado por sair com ela.

“Bom dia, Sunggyunie!” Cantarolou.

“Bom dia Dongwoo. O que te faz tão feliz? Beijou a Hyunhee?” Provoquei, vendo-o jogar o estojo em mim assim que disse o nome da garota.

“Fica quieto! Se as pessoas ouvem isso, vão achar que é verdade e começar os boatos!”

“E por que seria um mau boato ser associado com uma garota tão bonitinha quanto ela?”

“Eu não gosto dela, nunca gostei e não vou gostar só porque você a acha bonita. Chame ela pra sair no meu lugar, amigo.” Disse irritado, tomando o estojo da minha mão.

“Não precisa de todo esse estresse.” Dei de ombros, vendo-a sentar-se em seu lugar. “Já tenho meus próprios problemas, não quero sair com ela só pra me sentir melhor.”

“Vê como me sinto? É bem assim.” Dongwoo disse, colocando o caderno sobre a mesa, me encarando como se eu fosse outra pessoa. “Aliás, quando você vai se apaixonar, Sunggyu? Você nunca se interessou por ninguém, nunca chamou ninguém pra sair. É estranho, porque você é o cara mais cobiçado da escola inteira!”

“Mentira, você que é!” Ri para ele, mesmo sabendo que era verdade o que ele havia dito. Dongwoo tinha muitos amigos, mas as garotas se aproximavam dele para falar comigo – e não quero parecer prepotente, mas ele mesmo havia dito isso várias vezes.

“Você sabe que não. E já está na hora, meu caro… Não tem ninguém que te interesse?”

Quando o ouvi dizer aquilo, a primeira pessoa que me veio à mente fora Woohyun. Era estranho, mas de certa forma a pessoa que mais me interessava naquele momento era o garoto especial, mesmo que fosse mais um interesse a respeito de sua vida, que qualquer outra coisa. Meneei a cabeça em negação, eu não poderia me interessar por ele. Ele não poderia ser a primeira pessoa que despertara meu interesse em toda minha vida. Não um garoto.

“Não sei… Eu nunca me interessei por ninguém… Acho que não devo ter um coração.”

“Eu acho que você já está interessado, mas não quer admitir.”

“Do que você tá falando? Tá louco?”

Ironizei e ele riu o mesmo riso escandaloso de sempre. A professora de biologia nos repreendeu, anunciando o início da aula.

Eu estava perdido. Entre devaneios e confusões, tudo se desvanecia à minha frente, transformando os alunos no eco da voz de Dongwoo, no eco dos meus próprios pensamentos. Estaria eu interessado por Woohyun? Que tipo de interesse ele me havia provocado?

Sinceramente, eu não sabia definir. Não sabia discernir o que acontecia dentro de mim, não conseguia identificar o que eram aqueles sentimentos todos dançando em minha mente. Eu nunca havia olhado para ninguém antes, como poderia identificar aquilo?

Todos já haviam ido, exceto eu, Dongwoo e Hoya. Estávamos no pátio da escola, enquanto ainda víamos um ou outro aluno passando por ali, em direção a suas casas. Foi difícil convencer aqueles dois a participarem de meu plano, mas não havia outra forma de conseguir informações privilegiadas sem alguém para me dar cobertura.

Era quase uma da tarde, quando a escola estava vazia e os professores estavam reunidos em sua sala, preparando as aulas do período vespertino. Passamos pelos corredores vazios, e Hoya seguiu em frente, batendo na porta da sala deles assim que a alcançou.

Meu plano era simples: Hoya entreteria os professores enquanto eu entrava na diretoria para fuçar na ficha dos alunos. Dongwoo ficaria na porta, só para garantir que eu não seria pego por ninguém.

Enquanto eles faziam sua parte, me esgueirei até o que imaginei ser o arquivo com informações e matrícula dos alunos, e corri para o gaveteiro onde dizia 2ºB. Abri-o e logo vi as pastas separadas e ordenadas por idade. Encontrei a pasta de Nam Woohyun e a abri rapidamente, tentando coletar a maior quantidade de informação possível.

Ele era alguns meses mais novo que eu. Morava realmente onde eu o havia visto no início da semana, tinha ótimas notas e nada suspeito a seu respeito. Folheei seu histórico, e a quantidade de notas 10 me surpreendeu um pouco, eu não me lembro se algum dia tirei notas tão altas. No final de sua pasta constava o nome da escola de onde viera – a qual eu já sabia – e algumas observações feitas a lápis. Estreitei os olhos e tentei ler.

Nam Woohyun é um aluno exemplar, com ótimo comportamento e boa convivência com outros alunos. Normalmente é falante e gosta de companhia, principalmente de pessoas de sua idade, então será bem fácil que ele se relacione com os demais.

Seus pais, no entanto, pedem que observemos seu comportamento e não interfiramos em sua decisão. Nam Woohyun está proibido de fazer trabalhos fora de horário, bem como andar com garotos, mesmo que isso implique em suas notas. Se houver necessidade de formar grupos de estudos, permitir que ele os faça em classe.

Por motivos que os pais não quiseram revelar abertamente, o aluno foi transferido do colégio Adventista. Segundo eles, não querem ter que transferi-lo novamente, já que isso causa estresse a ambas as partes. Sempre que necessário…”

Quando estava prestes a terminar, Dongwoo correu até a porta da diretoria, chamando por meu nome. Guardei a pasta no lugar e fechei a gaveta rapidamente, correndo em direção a ele. Hoya saía animado da sala dos professores, acompanhado do professor de artes. Ele não parecia ter feito o favor à força. Nada parecia forçado para Lee Howon.

“Que ânimo é esse, garoto?” Perguntei, tentando conter minha inquietação.

“Eu aproveitei que tinha que fazer isso, e falei sobre os preparativos da competição. Dongwoonie, falta pouco pra que a gente se apresente!” Chocaram suas mãos em um High Five, e Dongwoo repetiu aquele sorriso. Um sorriso que nunca fora direcionado a mim.

“Vai ser perfeito, Hoya! Vamos fazer a melhor apresentação que essa escola já viu!” Dongwoo se pôs ao lado dele e me olhou, como se esperasse que eu começasse a falar. “E aí, Sunggyu… Nosso plano deu certo?”

“Ah, acho que sim… Eu vi a pasta dele e tinha uma anotação estranha.”

“Anotação estranha?”

“É, eu não consegui ler tudo, você me chamou antes que eu terminasse.” Andamos rapidamente até a entrada da escola e nos sentamos na escada. “Os pais dele pediram que vigiem o cara. Não querem que ele tenha amigos.”

“Minha mãe vive insistindo que eu saia com meus amigos por aí… isso é estranho.” Hoya disse, usando sua expressão viva e alegre de garoto adolescente.

“O mais estranho, é que estava escrito que ele é animado e faz amizade facilmente. O que pode ter acontecido pra ele não poder ter amigos aqui?”

“Vai ver ele fez alguma coisa muito ruim no outro colégio, Gyu.” Dongwoo deu de ombros, como se aquilo tudo não o deixasse curioso.

“Eu não vou conseguir ficar em paz até descobrir o que está acontecendo.” Desabafei, levantando em um pulo. “Eu vou pra casa… O que vocês vão fazer?”

“Ensaiar…” Disseram em uníssono. “A competição está chegando, precisamos estar afinados e afiados.” Dongwoo interveio, puxando Hoya pelo braço para que ele se levantasse. Eles estavam cada vez mais próximos.

“Vocês vão pra sua casa, Dongwoo?”

“Sim.”

“Então vejo vocês por aí. Vou pra casa.”

Eles foram na direção oposta, e decidi pegar meu caminho para casa.

Enquanto andava, pensava em tudo o que havia lido. Os rabiscos feitos a lápis, a forma como havia sido anotado. Parecia um recado importante, mas escrito às pressas. Eu só conseguia pensar em quais eram os motivos para os pais de Woohyun pedirem tal favor à escola. Não havia lido todo o recado, mas me era estranho pensar naquele garoto da maneira que o haviam descrito.

Falante, rodeado de amigos e pessoas da sua idade... Nam Woohyun tinha a minha idade. E eu não estava ao seu redor. O máximo que tinha dele era o fato de ele ser meu companheiro de trabalho e vizinho de mesa.

Falante. Falante. Falante. Tal palavra girava em minha mente, rodopiava, reverberava, voltava a girar e me deixar confuso. Como pode aquela descrição pertencer a uma pessoa que sequer abria a boca durante as aulas?

De tantos devaneios, mal havia notado que, outra vez, passava por sua rua. Dessa vez, outro garoto estava diante de seu portão, as mãos coladas nas grades, como se desejasse pulá-lo. Era mais alto que o outro, e bastante bonito. O tipo de garoto pelo qual as garotas suspiram. Ele estava inquieto, como se odiasse aquela barreira que o impedia de entrar na casa mais que tudo em sua vida.

Antes que ele me notasse, escondi-me entre o muro vizinho, e pus-me a observar. O garoto parecia irritado, impaciente. Apertava a campainha diversas vezes, mas ninguém o atendia. Não demorou até que outro garoto aparecesse – o garoto do outro dia, que observava a casa com tristeza nos olhos –, e o puxasse pelo braço.

Tentei ouvi-los, mas falavam baixo e não podia entender. Tudo o que ouvira, fora o outro dizer “Vamos embora, não temos nada a fazer aqui.” O garoto mais alto o empurrou, seu rosto tão colado ao dele que pareciam a ponto de começar uma briga. “Se não tem nada a fazer aqui, então por que ainda vem?” “Esse não é o caso. Vamos embora antes que você arrume confusão!” “Para, eu não quero saber o que você pensa. Vou falar com ele agora!” “Você não vai falar com ninguém!”

O garoto que havia visto no outro dia se afastou, andando rapidamente em minha direção. Senti o estômago gelar, nervoso por não querer ser descoberto. Quando decidi sair dali, o garoto passou por mim, me encarando.

Ele parecia haver me reconhecido, mas estava tão irritado, que não se importou com minha presença. O outro ainda estava lá, parado feito uma estaca fincada ao chão. Não demorou até que ele corresse na direção do que já havia ido, sua expressão repleta de ira.

Aquela cena fora, sem sombra de dúvidas, uma das mais estranhas que já presenciara em minha vida. Primeiro havia o fato de Woohyun ser uma pessoa completamente diferente do que diziam que era. Depois, aqueles garotos discutindo diante do portão. O que poderia levar as pessoas a fazer algo assim?

Respirei fundo e arregalei os olhos, tentando me livrar do tormento de pensamentos que me invadiam. Tomei uma decisão, e segui meu caminho por aquela calçada. Eu não podia evitar olhar em direção àquela casa. Não podia conter meus olhos que buscavam por aquela expressão triste, abatida.

Mal podia esperar que eu o encontraria. Na sacada, sentado com o rosto entre as grades, estava ele. Eu podia jurar que o via se encolher, talvez numa tentativa de desaparecer. Podia ver, mesmo que de longe, sua expressão de tristeza profunda e de dor. E, não fosse por meu coração, que batia acelerado, descompassado, eu poderia jurar que o vira chorar.

Quando abria o portão de casa, percebi que ela seria pequena demais para toda minha confusão. Eu ainda não havia compreendido tudo o que havia presenciado naquele dia. Ver Woohyun refletindo, olhando o céu. Conversar com ele, descobrir mais sobre seu passado e me sentir obcecado por isso. Ver aqueles garotos diante de seu portão, a pequena discussão que me deixara ainda mais curioso, o olhar daquele garoto, as lágrimas de Woohyun.

Eu definitivamente precisava sair, estar cercado de pessoas, me distrair…ou então enlouqueceria. Detive-me ali por alguns segundos, e logo me lembrei de meu melhor amigo.

Dongwoo e Hoya provavelmente estariam praticando para sua apresentação, aquilo poderia de alguma forma me distrair, me fazer conhecer o mundinho deles e, quem sabe, me aproximar mais dos dois. Aquilo era tudo do que eu precisava. Afastei-me do portão e segui em direção à casa do meu amigo, sem me importar com a distância que teria de percorrer ou com o fato de que poderia interromper seu ensaio.

Não demorou até que eu chegasse à sua casa. Toquei a campainha e a mãe de Dongwoo veio ao meu encontro, com o sorriso mais aberto e feliz que alguém poderia me oferecer. Ela pediu para que eu entrasse, pois os garotos estavam no quarto de Dongwoo, ensaiando.

Mais que depressa, corri em direção ao seu quarto, ansioso para contar tudo o que havia visto minutos atrás. Contudo, eu não podia acreditar no que estava por vir. Se por ventura arrependimento matasse, eu certamente não mais existiria.

2 opiniões sobre “Rotten Apple

  1. Suuuuuuuz que capítulo revelador meu Deus! Agora da pra saber totalmente o motivo do Woo ser assim se bem que não sabemos se ele está assim porque quer se vingar ou porque não quer sofrer mais do que sofre. Estou aqui muito triste pelo Woo mas como isso pode ser passageiro vamos aguardar até porque temos a alma linda e brilhante >Ok nem tão brilhante assim Gyu< que anda num poço de incertezas confusões e afins tudo por causa do dele, mas não nego que vai ele amenizar as dores do Woo. Agora vamos pro DongYa que tá cada vez mais se amando pro povo ver isso me gusta, Alias o amor deles é lindo, mas só acho que o Dong precisa contar logo pro Gyu pra dar a chance dele se abrir também ou Gyu vai entrar em parafuso e isso tá bem perto oioioi T_T. Fico por aqui e obrigada pelo capítulo estava lindo perfeito e REVELADOR amei amei amei obrigada ♥   ♥~

  2. Não sei ser imparcial no review, não sei escrever sobre a história deixando a autora de lado… Eu amo esse capítulo, ele me fez me lembrar da época em que eu não tinha computador e todos os meus trabalhos eram feito a mão e eu tinha que caprichar na capa, e ela saia cheia de firulas… tenho saudade dessa época e você me fez lembrar tao carinhosamente…

    E essa tristeza do Namu que não passa??? Muita dó, muita dó…

    Olha o Gyu se mostrando um delinquente juvenil… Vendo o histórico do Woo, embora isso apenas só tenha servido para atiçar ainda mais a curiosidade deles… O que eu gostei, mesmo, mesmo, foi a prontidão do Yadong, pra entrar nessa ‘empreitada’ com o Gyu… À eles o meu respeito.

    E os barraqueiros indo na casa do Namu??? Sério, não aguento isso… Não sei porque deixar o garoto sofrer tanto…

    Yay, que final foi esse??? Que suspense??? O que Gyu viu???

    Ai, quantos mistérios envolvem RA… Esta cada vez mais apaixonante…

    Posso aproveitar o review e ser gay? Acho que vai ser só um pouco…

    Baby Suz… O que eu posso dizer? Que 2012 foi especial pelas pessoas que encontrei, e você vem em primeiro lugar… Antes como autora de uma fic que eu amo, depois como uma escritora linda que respondia meu email… E Agora como uma amiga querida, que pra mim é como se fosse uma irmã que mora um pouquinho longe… Mas querida como se tivessemos compartilhado a vida toda juntas… Quero que em 2013 os seus objetivos sejam alcançados, que os seus sonhos estejam a um passo de serem realizados, e que você continue a escrever, porque isso é um dom, Baby Suz… E sim, que possamos continuar sendo amigas, quero que saiba que eu estou aqui, pra qualquer coisa…. Obrigada, de verdade, por fazer o meu ano ter valido a pena e.e

Que tal mandar um alô pra tia Suz? xD