Rotten Apple

Um

 

 

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À meia luz, via seu rosto. Os traços delicados e ao mesmo tempo másculos pareciam em paz, assim como a respiração doce e leve que fazia seu peito subir e descer, como o de uma criança em seu sono. Eu apenas o observava. Gravava seus pequenos detalhes em minha mente, admirava o contorno único de seu maxilar, os lábios finos e avermelhados, os fios negros caídos sobre sua fronte.

Não podia suportar a distância entre nossa pele. O acariciava levemente, notava a pele eriçar sob meu toque, o rubor voltar às maçãs de seu rosto. Ainda estava cálido, como quando costumávamos correr em volta do ginásio, nas aulas de educação física. Meus dedos levemente roçavam-lhe os lábios, subiam pelo dorso de seu nariz perfeito, alinhava os fios de sua sobrancelha, e ele sorria, talvez por reflexo.

Suspirei uma vez mais, debruçando-me sobre seu peito. Podia sentir o calor de sua respiração resvalar em meu rosto, contrastando-se com o frio daquele quarto. Nada poderia ser mais aconchegante do que aquele diante de mim. Ninguém seria mais lindo, ou mais especial. E eu só podia querer protegê-lo. Trazê-lo de volta. Fazê-lo feliz.

Senti-o mover-se, imaginando de pronto que meu peso poderia incomodá-lo, e ergui o edredom, cobrindo-o e beijando-lhe a fronte. Seus olhos se entreabriram lentamente, penetrando os meus tão profundamente que sentia-o adentrar minha alma. Devolvi o olhar, tentando de alguma forma não estremecer sob suas íris.

“Está tudo bem?” Ressonei, e ele apenas meneou a cabeça, em afirmação. Ajeitei o travesseiro e ele me sorriu com os olhos, talvez cansado demais para que pudesse dizer algo. Quanto mais silencioso, mais sentia falta de sua voz – e ele sabia bem disso. “Não se preocupe, eu não vou sair daqui. Descanse, você precisa.”

Sua mão alcançou a minha e logo a envolvi, acariciando-a com cuidado. Ele desviou seu olhar, uma pequena lágrima escorria emudecida por sua face e, sem reação, eu apenas engoli o que sufocava meu ser. Eu precisava ser forte. Forte como nunca fui capaz.

Eu seria forte por ele.

Aquela era a terceira aula do primeiro dia letivo do semestre, biologia. Como sempre, estava sentado na última carteira, todos os outros alunos à minha frente conversavam animados enquanto eu mexia em meu celular – a professora sempre se atrasava para a primeira aula, não havia com o que me preocupar. Alguns minutos se passaram e, juntamente com ela, um garoto adentrou a sala. Calado, ele encarava os pés, estático em frente à sala de aula que só prestara atenção à nossa professora, por ouvirem o barulho de seus saltos.

Um sonoro “Oh!” fora ouvido assim que seus olhos percorreram a sala, como se demarcasse território. Logo eles voltaram a fitar o par de tênis tão brancos quanto a camisa do uniforme. Eu desviei meu olhar, voltando a fitar a tela de meu celular – novos alunos não me interessavam, tampouco alunos que parecessem tão tímidos que não podiam encarar os outros. Em seguida, a professora pigarreou, os rostos movendo-se em direção a ela.

“Bom dia classe, hoje um novo aluno se une a nós. Este é Nam Woohyun, transferido da Yongsan-gu. Sejam amigáveis com ele.”

Todos deram de ombros. Ela nos tratava como se ainda fossemos pequenos alunos do ensino fundamental… Estávamos no último semestre do segundo ano, faltava apenas um para que nos mandássemos daquela escola, por que alguém se transferiria de um colégio para outro? O fitei brevemente e voltei minha atenção ao meu celular, apagando algumas mensagens de texto.

O garoto nada dissera – ao menos não me lembro de haver ouvido sua voz –, apenas se dirigiu à carteira ao meu lado, sentando-se, empertigando-se timidamente. Ele parecia tão retraído que suas palavras talvez dessem meia volta ao chegar à ponta da língua. O olhei de soslaio, e ele colocou a mochila sobre a mesa, sacando seu caderno dela. Nada, novamente, nem ao menos um pequeno suspiro. Tampouco olhava para os lados, seus olhos só se moviam da mochila para a lousa, na qual a professora prontamente escrevia.

“É mudo, garoto?” Perguntei intrigado, vendo-o agir como se eu não houvesse dito uma única palavra. Observei atentamente sua orelha, ele não usava aparelhos auditivos, o que eliminava a hipótese de ele ser surdo. Quem sabe fosse autista. “Olha aqui, é melhor você falar… Vai precisar de alguém em algum momento.” Insisti, vendo-o me fitar por sobre o ombro.

Ele ignorou, abrindo o caderno já gasto em uma página qualquer. Observava a lousa, fazia anotações, vivia sua vida como se, naquela sala com mais de vinte alunos, existissem apenas ele e a professora. Estalei a língua no céu da boca e deixei o celular sobre a mesa, abrindo meu caderno, tentando parecer menos estúpido. Ninguém naquela sala me ignorava. Ninguém ignorava Kim Sunggyu assim, tão facilmente.

Mas Nam Woohyun o fez. E o fez como ninguém fizera antes.

A semana chegava ao fim, assim como a última aula antes do intervalo. Matemática parecia deixar os alunos inquietos, mais falantes que o normal, mas daquela vez meu melhor amigo, Jang Dongwoo, estava na sala de aula e não deixaria que eu me sentisse sozinho – eu nunca fora o tipo que dava atenção aos outros, eles é que deviam dar atenção a mim. O vi abrir a carteira e contar as notas dentro dela, devolvendo-as ao bolso sem ao menos se importar comigo. Mordisquei um pedaço da minha borracha, e a joguei em seu pescoço, vendo-o virar-se assustado, o cenho franzido e confuso, como sempre o fazia.

“Por que você ainda faz isso, Sunggyu-ah?” Perguntou irritado, coçando a região atingida.

“Vai pagar meu almoço? Tá contando as notas.”

“Não… Hoya vem comer comigo. Vou pagar o almoço dele.” Deu de ombros, verificando o celular.

“Ainda não entendo por que você paga o almoço dele às sextas… Seu melhor amigo sou eu, não um garoto do primeiro ano. Você tem que andar com gente da sua idade!”

Você tem que andar com gente da sua idade…” Me imitou, afetado, rindo em seguida. “Hoya é um garoto legal. Você deveria dar uma chance a ele.”

“Eu até daria, se você não tivesse preferência por ele. Uma preferência descarada. Nós crescemos juntos, Jang Dongwoo, Hoya apareceu ano passado.”

“Para com esse ciúme, Gyunie… Vou pensar coisa errada.” Riu, verificando as horas. “Eu tenho um trato com ele. Depois voltarei e estarei aqui pro meu melhor amigo. Está bem?”

“Fazer o quê?” Dei de ombros, vendo-o se levantar assim que o sinal indicou o intervalo.

Dongwoo saiu animado, como saía todas as sextas, desde que começara a almoçar sozinho com esse garoto. A verdade é que não existia nada contra Lee Howon, apelidado carinhosamente de Hoya – adivinhem por quem. O garoto era dedicado, estudioso, popular entre as garotas de sua classe, e os caras sempre queriam estar com ele por suas habilidades com rap e dança de rua – inclusive Dongwoo, que sempre mostrara sua preferência por hip-hop. Mas, quando se trata de alguém que tira a companhia de meu melhor amigo de mim, é um caso a se pensar.

Ignorei o fato de que aquela era mais uma sexta-feira solitária, e pensei se realmente queria ir ao pátio e comer algo. Todos os alunos já haviam abandonado a sala, lá estávamos apenas eu e meus pensamentos. Baguncei os fios ruivos, guardei meu celular e decidi sair dali – não ganharia nada trancafiado naquele lugar.

Caminhei lentamente até o pátio, as garotas sorriam e acenavam para mim e, como o ‘boa praça’ que era, acenei de volta, com meu melhor sorriso. Os garotos me cumprimentavam, perguntavam coisas que eu logo ignorava, e eu me dirigia solitário até a cantina. Não havendo nada que fosse de meu interesse ali, escolhi um suco qualquer e me dirigi às mesas, onde algo me chamou a atenção.

Sentado à minha frente, estava o calado Nam Woohyun. Desde que se unira à minha turma, no início da semana, nunca o ouvi dizer uma única palavra. Imaginava como seria sua voz, se era divertido, se por acaso gostava de algo que lhe desse motivo para ser tão calado. Notei que descascava uma maçã e, como de costume, me indignei… Quem não come a casca da maçã? Essa é a melhor parte dela. Levantei-me e me sentei a sua frente – ele não se moveu.

“Cara, por que você descasca a maçã?” Perguntei de forma despretensiosa, bebendo meu suco. Ele me fitou de baixo a cima, os olhos tão vazios quanto as cadeiras ao nosso redor. “Você deve ter algum problema na voz, não é? Não é possível que não fale nada!”

Uma vez mais fui ignorado. Minha mão comprimia a lata entre meus dedos, uma irritação súbita me invadia. Como podia ele ser tão mal educado? Ajeitei a franja, olhei ao meu redor e expirei aliviado por ninguém estar prestando atenção em nós dois. Woohyun continuava ali, fatiando sua maçã, como se eu não fosse nada além do oxigênio ao seu redor.

“Olha aqui…” Hesitei, vendo-o pegar os pedaços da fruta com a ponta da faca, colocando-os na boca em seguida. “Tudo bem que você não goste dessa escola nova, ou de socializar, ou de conversar com os caras daqui. Mas não é saudável que você fique aí, isolado e mudo.” Apontei para ele, seus olhos fitando os anéis em meu dedo, subindo lentamente até encontrar os meus. O olhar já não era vazio. Mesclava dúvida e tristeza, ou ao menos era o que eu podia perceber. “Vai preferir não falar nada?” Ele pegou outro pedaço de maçã, deixou a faca ao lado do prato e se levantou, saindo dali.

“Aish!” Disse irritado, acompanhando-o com o olhar. Antes mesmo que pudesse perdê-lo de vista, Dongwoo se aproximou, acompanhado de seu amiguinho. Sentou-se ao meu lado e tomou a lata de minha mão, bebendo o conteúdo como se ela fosse sua.

“Qual o problema, Gyunie?!”

“Nenhum!” Ressonei, irritado, e Hoya me sorriu. O sorriso brilhante que, de alguma forma, conquistou meu melhor amigo.

“E aí, hyung, tudo bem?” Perguntou, mantendo a expressão feliz de garoto do primeiro ano.

“Tsc.” Dei de ombros, meus olhos buscando o garoto entre centenas de alunos.

“Tava tentando se comunicar com o ET?” Dongwoo perguntou, me devolvendo a lata.

“Esse garoto tem problemas.”

“Todos nessa escola têm. Não percebeu ainda? Você é o mais problemático… Acha que todo mundo tem que falar contigo, querer ser seu amigo e bla bla bla.”

“Não acho, não… Olha o Hoya. Ele nem quer ser meu amigo, e eu não me importo.”

“Ah, hyung! Claro que eu quero ser seu amigo.” Hoya uniu as sobrancelhas e disse, como um garotinho. Alguém precisava dizer a ele que aquela pose não combinava consigo.

“Hoya, você tira meu melhor amigo de mim todas as sextas, e ainda quer que eu seja seu amigo? Tá de brincadeira com minha cara.”

“Sunggyu!” Dongwoo me repreendeu, acalmando-se ao notar que o garoto não tinha se afetado com meu comentário. “Eu não estou aqui? Agora não reclame. O que estava conversando com o esquisitinho?”

“Se ele abrisse a boca seria uma conversa… Mas ele é mais mudo que uma porta!”

“Então por que quer fazer amizade com ele? Deixe o garoto em paz. Faz só uma semana, ele era de uma escola cristã, lá os métodos devem ser diferentes.”

“Será que eles ensinam as pessoas a serem mal educadas nessas escolas?” Hoya riu de escárnio, sem ao menos se importar com meu olhar reprovador.

“Nem é questão disso. Eu só quero fazer amizade… Não posso?”

“Claro que pode, Gyu. Mas quando o garoto que vem com o uniforme todo alinhado, cabelo penteado e tênis brilhantes vê um cara de gravata desalinhada, coturnos, cabelos vermelhos e esse monte de acessórios, deve pensar que você é um louco usuário de drogas etc.”

“Dongwoo!” Me admirei, meus olhos presos na expressão de deboche dele. “É assim que você me vê? Muito obrigado pela parte que me toca!”

“Não… Eu vejo o cara legal que quer ser amigo de todo mundo, mesmo sendo um pouco ciumento e possessivo com suas amizades… Eu sei quem você é além de toda essa aparência rebelde. O novato não. Dê um tempo pra ele, depois você conversa com ele.”

“Agora quem não quer fazer amizade com ninguém sou eu!”

Me levantei irritado e ouvi os passos de Dongwoo e Hoya a me seguirem. Os dois conversavam entre si, como se nada houvesse acontecido, e eu só conseguia pensar no quão estúpido eu era.

Eles estavam certos, eu não conseguiria me aproximar de um novato tão careta com minha espontaneidade e estilo. Também não era como se tudo o que eu mais quisesse na vida fosse ser amigo de alguém tão…comum. Baguncei meus fios e segui até a entrada de minha sala, quando notei Woohyun sentado em sua carteira, encarando a tela do celular.

Me detive e apenas o observei. Parecia mais calmo quando sozinho, como se nada o pudesse atingir. Voltei ao corredor e vi Hoya chocar sua mão contra a de Dongwoo, tocarem os ombros um no outro e darem um breve tapa nas costas, despedindo-se. Os fitei de soslaio, e logo Dongwoo se aproximou, um riso satisfeito nos lábios. Ele parecia diferente quando estava com aquele garoto, e isso de certa forma me incomodava.

“Sunggyu-ah, tenho que te contar uma coisa…” Ele disse, animado, passando o braço por meu ombro.

“Pode ser depois?” Perguntei sem esconder o desânimo em meu tom de voz. Dongwoo tirou seu braço de meu ombro e me empurrou para dentro da sala, me guiando até minha carteira.

“Se ficar muito pra depois, eu desisto e não conto mais.”

O fitei, fingindo uma tristeza que não podia ser camuflada. Eu estava curioso, mas não sobre o que Dongwoo tinha a contar. Sempre julguei saber tudo sobre meu melhor amigo, não havia nada muito novo entre nós, de fato. Minha curiosidade ia além. Estava ao meu lado, sentado na carteira que, semanas antes, estava vazia.

Woohyun permanecia calado, os olhos presos à tela de seu celular, um muxoxo sendo abandonado por seus lábios. Um suspiro talvez, uma tristeza que, mesmo sem o conhecer, era nítida em seus olhos. Dei de ombros e voltei minha atenção à Dongwoo. Em contraste, seus ombros rígidos e os maxilares travados em um sorriso que parecia não pertencer a ele.

Eu continuava curioso. Quanto mais calado aquele garoto era, mais eu queria me aproximar de si.

4 opiniões sobre “Rotten Apple

  1. Finalmente começou… e podemos dizer que belo começo…

    Como assim???? Que começo mais tenso… Uma pessoa doente e a outra tem que ser forte ;_; Devo dizer que se tem uma frase que me deixa arrepiada é “Eu precisava ser forte. Forte como nunca fui capaz. Eu seria forte por ele.” Porque ai reside toda a fic, tudo, esta nessa frase…

    Ah minha bebê, tenho que dizer nesse primeiro capítulo, o quanto sou orgulhosa por te ter, e por você me dar esse presente que é Woohyun e Sunggyu, sim, porque eu já adotei o Namu, ele já me cativou, porque sei que ele precisará de todo o meu amor… Gyu bobão… Já esta todo encantado *-* e ainda por cima com ciumes do Hoya… O que será que vem pela frente???

    Bem, como sempre eu estou me jogando e me deixando levai por mais essa história, a primeira que estou lendo do Infinite, e com a certeza de que vou me apaixonar… Ou será que sou como o Gyu e já estou ‘amando’, me encantando, me surpreendendo com Maça podre

    Obrigada por dividi-la conosco ^^

  2. Suuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuz, sua linda! <3
    Eu voltei, rá! E espero que você ainda lembre de mim ou não tenha ficado brava por eu ter sumido por, erhm, quase 1 ano? Eu realmente sinto muito suz, mas eu nao tava legal pra ~interagir com a vida~. NWAYS, eu volto e vou vasculhar suas fics (eu falei que leria você pra sempre e ia te perseguir, tch.) e me deparo com… UMA WOOGYU LINDA.
    Apenas chorando de emoção aqui, porque Woogyu é tipo VIDA. Dels sabe o quanto eu amo esse couple e você ta escrevendo sobre eles!! SIAHSHuiSIAHSA eu to tão dsiaudghsdasoda por aqui lendo isso e- wait, Sunggyu é o seme né? Eu achei isso mei bizarro na verdade, porque todas as woogyu que eu li era o contrario, eu tambem acho que seja o contrario na verdade, enfim, supreenda-me.
    Eu ia comentar quando eu terminasse de ler e chegasse no cap atual, mas queria mesmo deixar um comentário nesse me redimindo dos meus pecados, implorando perdao e avisando que estarei LHEMDRA acompanhando Rotten Apple com você ~ ♥
    Eu gostei desse gyu, rebelde e dos cabelos vermelhos e esse namu … eu sinto que você vai me fazer chorar tão fucking hard. Você precisa parar com esse hábito de massacrar meu coração com suas fics suz, precisa msm. HEUAHUAHEAUHAUHE
    Enfim, senti saudades suas e espero que você leve minhas palavras a sério ):
    até os proximos caps suz ♥

  3. Mais um fic linda e diva da tia Suz para nossa alegria! *-* /bordãofailetosco

    Sempre que leio suas fics fico com uma certa inveja de ti. Você consegue escrever em primeira pessoa sem deixar a fic parecendo tosca ou amadora em certos aspectos, a narração é incrivelmente detalhada e a linguagem muito boa, não cai na mesmice e o vocabulário não soa forçado. Cada paragrafo é bem construído e nada descrito ali é descartável, cada detalhe te prende mais a estória e a cena, parecendo que você, de certa forma, está na cena, presenciando o que acontece.

    A cada silaba que eu lia meu coração parecia se apertar e eu só queria mais e mais, mas você acabou a cena e me deixou agoniado pensando quem são essas duas pessoas. Tenho minhas suspeitas dos possíveis personagens da primeira cena, mas que tudo se revele no seu devido tempo.

    Gosto das personalidades bastante distintas de seus personagens e você consegue deixar isso bem claro na sua narração, mesmo que outro personagem esteja narrando a cena, os traços na personalidade a qual ele se refere são nítidos , por exemplo, Sunggyu narrando sobre WooHyun.

    Sunggyu me lembra um garoto do meu colégio, a diferença entre eles é que o do meu colégio é flop (LOL). Essa maneira arrogante e esse jeito “sou foda” de ser é hilário, principalmente quando pessoas com essa personalidade se ferram. Resumindo: Vou rir do Sunggyu mais que de todos nessa fic (AMO/SOU).

    A personalidade do Woohyun me parece ser uma maneira de se defender contra algo, ainda não sei o quê, mas é minha suspeita mais forte. Essa mudança repentina de colégio e esse jeito calado dele me remetem a pensar que ele sofreu algum trauma grande recentemente, poderia chutar ser algo com a família, ou ainda, alguma coisa sobre sua sexualidade (popularmente: ALGUM BAFÃO! q). ME REVELE ISSO LOGO, MULHER! *ameaça com a faca*

    SUNGGYU, PARE DE SER MAU EDUCADO E DEPOIS FICAR “METENDO A BOCA” NO WOOHYUN! ¬¬

    Amei o primeiro capitulo! E eu nem sei mais o que escrever nesse review, achei tudo tão perfeito, tanto os couples quanto a escrita… Tudo tão perfeito. Preciso de uma dose diária de Tia Suz todo dia, por favor, indo ler o próximo capito e ter ataques. <3

  4. Mais uma fic da minha Sushliebe que eu tenho o prazer de acompanhar desde o começo e bem de perto. <3 Acho que já virou uma parceria, né? E muito bem sucedida, por sinal. Porque eu to contigo desde Memories, e de Memories fomos para Rouge Lust, agora estamos em Rotten Apple. Sendo apenas sua leitora, ou sua beta, leitora e fangirl, é sempre maravilhoso ler suas histórias, ouvir o que você tem para dizer, ensinar e repassar através delas. E, nesse sentido, você parece ser uma fonte inesgotável. Não importa o quanto você escreva, suas palavras nunca vão envelhecer ou perder o sentido. Pelo contrário, como uma autora talentosa e cheia de habilidade e tato, você não perde a graça. E a beleza que você imprime nos seus textos não só permanece intocada, ela também cresce aos nossos olhos. Prova disso é Rotten Apple. Talvez eu me torne repetitiva ao afirmar que essa talvez seja sua masterpiece. Eu falei isso sobre Memories e sobre Rouge Lust também, mas quer saber? A culpa toda é sua. Porque você sempre se supera. E eu nem preciso de uma tonelada de capítulos pra ser taxativa quanto a isso. Oito capítulos me bastaram pra enxergar além do que já foi dito até onde eu li.
    De certa forma, Maçã Podre é uma fanfic importantíssima pra mim. É diferente das outras suas que eu li, porque foi por causa dela que eu fui assistir Sesame Player e por causa de Sesame Player eu me viciei em INFINITE, e isso é totalmente irrelevante a esse review heuehuiehe Ou não. Mas eu senti necessidade de falar isso aqui. Porque só esse fato isolado já me faz ter um carinho imenso por essa fanfic. ;___; Porém, ele não é o único motivo que eu tenho para amá-la desde já.
    Agora, sobre o capítulo um em si… Não tem como lê-lo sem lembrar daquela música que eu te mostrei, e ai meu coração já aperta. Porque: aquela música + cenário heartbreaking + eu sabendo do que se trata + esse WooGyu pfto= dfjgsdjhvghwejhgxcv ): Entende?
    Eu adorei a forma como você começou as coisas, devo dizer. Você sempre faz começos tão cativantes. E eu to puxando seu saco descaradamente, mas quem liga? É tudo verdade mesmo, sou sua fangirl e que se dane o resto.
    Maçã Podre é a causa (direta ou indireta) de muitas obsessões recentes que eu to amando alimentar, é INFINITE, é Nam Woohyun, é WooGyu e por ai vai. Nunca me passou pela cabeça ver você escrevendo uma fic colegial, mas eu to muito feliz que você decidiu começar uma. Fanfics colegiais são uma espécie de guilty pleasure. Eu adoro fics nesses moldes, mas tenho um preconceito fodido contra a maioria delas. Elas são problemáticas de se desenvolver… Mas você está fazendo isso com maestria, como era de se esperar. Eu acho que eu vou acabar esquecendo de uma coisa ou duas, mas é sempre assim, né? orz E btw… EU AMO SEU NAMU. sdfjghsdfghjsdjfshjfs
    Eu amo você e amo Maçã Podre. Obrigada por compartilhar conosco uma fic tão maravilhosa desde a primeira sentença, Sushu. Tenho um/a orgulho/admiração descarado/a de ti. Hwaiting! Vou estar contigo até o fim dessa jornada. <3

Que tal mandar um alô pra tia Suz? xD